terça-feira, 20 de novembro de 2012

Goleiro Bruno pede destituição dos advogados no 2º dia de julgamento do caso Eliza Samudio


O goleiro Bruno Fernandes pediu a destituição dos seus advogados de defesa Rui Pimente e Francisco Simim durante o julgamento do caso Eliza Samudio na manhã desta terça-feira (20), em Minhas Gerais. Segundo o portal G1, a juíza que preside o júri, Marixa Fabiane, negou o pedido do acusado por acreditar que ele foi feito como uma manobra para adiar o julgamento.
O argumento do goleiro é que ele poderia ser prejudicado, já que Simim também estava defendendo a ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues. 
Para evitar o adiamento, foi determinado que Dayanne deverá ser julgada em outra data. A juíza Marixa Fabiane também já tinha decidido que os três advogados do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, deverão pagar uma multa de R$ 18.660 após abandonarem o júri na segunda-feira (19).
O segundo dia de julgamento do caso Eliza Samudio deve continuar com os depoimentos das testemunhas de acusação. A primeira pessoa a ser ouvida é João Batista, que presenciou o depoimento do ex-motorista do goleiro, Cleiton Gonçalves, antes do julgamento. Mais quatro testemunhas de acusação devem ser ouvidas ainda hoje (20). As testemunhas de defesa deverão ser ouvidas somente após o fim dos depoimentos. O julgamento está previsto para durar duas semanas.

Entenda o caso
O ex-goleiro do Flamengo é acusado pelo sequestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver de sua ex-amante Eliza Samudio, 24 anos, em junho de 2010. A promotoria estima um prazo de 15 dias - ou mesmo de três semanas - até que o júri tome sua decisão sobre o caso. Ele e os outros réus negam homicídio.

Bruno é apontado como mandante do sequestro e morte de Eliza Samudio, com que teve um filho. Ele chegou ao Fórum de Contagem por volta às 7h45. Além de Bruno, serão julgados Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

Devido à falta de estrutura do fórum, a Justiça de Minas deverá impedir a entrada de pessoas comuns ao plenário e limitar o número de familiares dos réu. Apenas duas cadeiras foram reservadas aos parentes de cada um dos sete réus e à família de Eliza.

Das 120 cadeiras na plateia, nenhuma será oferecida às pessoas comuns. Contagem tem uma população superior a 600 mil habitantes e faz parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Além dos parentes, uma parte da plateia será destinada a jornalistas, outra para alunos de direito, e o restante para convidados da magistratura e do Ministério Público. Além de limitar o acesso, a Justiça também proibiu a transmissão ao vivo do julgamento.(Correio)


Nenhum comentário:

Postar um comentário